sábado, 30 de outubro de 2010

Walt Disney: um contador de histórias

Olá, hoje usarei como referência o livro “Disney - Clássicos Favoritos de Todos os Tempos”, da Editora Brimar. Este excelente livro traz histórias que conhecemos muito bem, e vamos juntos relembrar... Antes, vamos falar um pouco sobre Disney....
Walt Disney foi pioneiro em quase tudo o que fez: escreveu, desenhou, criou animações, idealizou parques temáticos e gerou empregos. E mais, levou a América para o mundo, trouxe divisas ao seu país, foi um grande patriota e incentivador da cultura. Não há como imaginar as últimas décadas, sem a participação fundamental deste homem e sua grandiosa obra.
Contar histórias não é uma coisa nova... Desde os primórdios da humanidade, nossa espécie tem utilizado da comunicação para se desenvolver. Como seria possível transmitir os conhecimentos obtidos e acumulados, de geração em geração, sem o uso da linguagem, seja ela escrita ou oral? E contar histórias é uma forma excelente de se comunicar.

A escrita existe entre nós, desde há aproximadamente 4.000 anos A.C., mas a tradição oral vem de tempos imemoriais, e ainda hoje, continua sendo utilizada. De pais para filhos, são fielmente transmitidos toda uma gama de conhecimentos e cultura. Quando uma história é contada, lições e conceitos são passados, e ficam permanentemente gravadas nas mentes e nos corações dos ouvintes. A criança espera e confia que seus pais, zelem por sua integridade, formação e desenvolvimento. É nosso dever como pais e educadores, participar ativamente na formação daqueles que somos direta ou indiretamente responsáveis.

Observe o exemplo: A mãe prepara o filho pequeno para dormir. Após a oração, o filho pede: - “Mamãe, conta uma história...” De prontidão, com o estratégico livro à mão, ela aconchega o rebento. Deitada, de olhos bem abertos o filho ouve atentamente aquela voz suave, que embala e acalenta o pequeno ser... – “Era uma vez, um valoroso príncipe...” - diz a mãe. O filho presta atenção na história que lhe é contada, onde o protagonista luta
pela justiça e o amor de uma jovem. No decorrer da narrativa, muita ação com dragões, castelos e o mundo da magia... E logo, as pálpebras “do filho”(rsrsrs) vão pesando, o sono torna-se irresistível, e ele dorme. Agora está pronto para viajar no maravilhoso mundo dos sonhos infantis, e crescer na felicidade de viver num lar onde ama e é amado. A mãe fecha o livro, dá um beijo no filho e deixa o quarto com grande satisfação.

Percebeu a singeleza e a particularidade do momento? Um fragmento de realidade como este, não volta nunca mais, e não há o que substitua. Quem viveu, sabe como é. Não há livro infantil demais, que um adulto não possa ler. Não há criança que não se encante com o mundo das histórias de Disney.

Existem outras formas adaptadas, para que pais e filhos, contem e ouçam as histórias, dependendo de suas habilidades especiais: linguagem de sinais, gravações em áudio, livros em braile, etc... Não há o que impeça um ato justo de carinho. Não há obstáculo que o amor não supere.

Temos que destacar o fato de que Disney não criou todas as histórias que contou ao longo de sua obra. Longe disso, esse não era esse seu maior objetivo. Disney era um sonhador, e queria compartilhar a magia e o encantamento com o maior número de pessoas. Sim, um lindo e maravilhoso mundo de sonhos e fantasia, universal e eqüitativo, ao alcance de todos.
Como fã de quadrinhos Disney, e de toda a obra do magno Mestre, leio tudo o que chega às minhas mãos, sem preconceito ou discriminação. Deixo-me levar pela imaginação, e como “Peter Pan”, saio voando em busca da “Terra do Nunca Jamais”.
Sigo o atrasado coelho branco, assim como fez “Alice no País das Maravilhas”, ou fico flutuando pelas Arábias das mil e uma noites, com meu amigo “Aladdin
Não há limites para sonhar, assim como não há medidas para amar. Isso é uma constatação real e palpável da plenitude de nosso quociente emocional. Somos tão capazes de sonhar, quanto de expressar nossos sentimentos, e para isso acontecer, temos que fazer como Disney fez, e ousar...
Da magia de “Pinóquio”, do encantamento de “A Bela e a Fera”, do exemplo de vida de “O Rei Leão”, passando por momentos difíceis como em “Bambi”, apaixonantes como “A Dama e o Vagabundo” e “A Pequena Sereia”. Todas essas são histórias recheadas de ação e emoção, que nos deixam um sabor apreciável na alma.

Muitas outras histórias poderiam ser incluídas neste post. Citei algumas deste livro, apenas como exemplo do que temos lido e admirado nessas últimas quatro décadas. “Pocahontas”, “101 Dálmatas” e tantas outras, que embalaram  sono de tantos pequeninos e fizeram a alegria de seguidas gerações.
Bom, espero que tenha sido útil a vocês, ao trazer à lembrança de todos, o que levo em minha bagagem. Compartilho aqui neste espaço (aleatoriedades e curiosidades), minhas emoções ligadas ao Universo Disney. E sei, que como eu, fãs incondicionais de Disney, pelo mundo afora reverberam em alto e bom som, num uníssono: - “Muito obrigado papai Disney
Mas acima de tudo, falo com o coração: Obrigado Disney por nos encantar com sua obra. Por acalentar e embalar nossos sonhos... Ao nos fazer sorrir nos momentos difíceis. Por fazer acreditar que o mundo pode ser um lugar melhor... Obrigado por nos mostrar a magia, o encantamento e a alegria, por intermédio das histórias que nos contou. Tudo isso graças a esta obra que revolucionou nossa infância, oriundas de sua mente criativa, e mãos
talentosas.

E finalizando, posso afirmar sem sombra de dúvidas, que no fantástico Universo Disney, repleto de sonhos e fantasias, tudo acaba bem, e todos, em todo tempo e lugar, com certeza... “viveram felizes para sempre...
Abraços.
Fonte: Texto de Paulo Gibi (Colaborador e resenhista do blog Universo Disney)

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